terça-feira, 31 de agosto de 2010

A Varinha Mágica






Um dia, em um museu de antiguidades, eu e a minha turma da escola, estávamos na "sala de quadros famosos". Havia muitos quadros, como por exemplo: Leonardo Da Vinci, Michelangelo, Donatelo e etc.

Estávamos visitando as obras de Leonardo Da Vinci, começando pela famosa "Monalisa". Tudo ia bem naquele dia, até que...

- Ahhhhhhh.....!!!!

Eu havia caído no fundo de um alçapão, que abriu do nada debaixo de mim. Pensei que fosse uma armadilha, mas na verdade aquele alçapão dava para um porão. Tentei achar uma saída, mas não encontrei nada. De repente tropecei em alguma coisa.

Era um baú do tesouro. Me interessei muito pelo que havia dentro dele. Então decidi abri-lo. Mas só achei uma coisa: uma varinha mágica.

Eu me surpreendi naquele momento.










Era mesmo uma varinha, mas era diferente das outras, era uma varinha especial, que podia mudar o mundo com os dons da solidariedade, do respeito ao ser humano e acabar com toda a poluição e ajudar os animais e plantas da natureza.









Quando eu a peguei, ela e o meu corpo começaram a brilhar e eu ganhei asas...de ANJO!!!












Depois disso, uma porta se abriu bem à minha frente e dava para o mar - um lugar bem discreto para ninguém me ver com aquela aparência. Daí, percebi uma coisa: aquela varinha me escolheu para mudar o mundo.

Autoria de Ana Beatriz Rocha Rodrigues (10)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Sapatinho cor de rosa













Satime era uma cidadezinha muito, muito charmosa.
Era a cidade dos sapatos.
Havia tanto, mais tanto sapato que o prefeito resolveu fazer no seu jardim, uma loja de sapatos.
















E ali foram chegando os pares, milhares deles.

Foram expostos sobre a grama, um ao lado do outro.
Havia entre eles um par de sapatos minúsculos, de tão pequeno parecia de boneca.
Mas muito fofo! Todo rosa, brilhava como as estrelas e dois lacinhos sobre ele para deixá-lo ainda mais gracioso.











Do lado dele um lindo par de botas, que de repente olhou para o sapatinho e disse:
- Xi... Você nunca será vendido! Ès muito pequeno, não caberá em nenhum pé neste vilarejo.













ele foi ficando ali, triste, tão triste que chegou a chorar.

Realmente, quase todos os pares iam zombando dele.

Que tristeza! Ele não valia nada mesmo.


uma linda manhã de setembro, ele ouviu uma voz rouca e grave:

- Fiquei sabendo em meu reino que, aqui é a cidade dos sapatos. Vim com minha filha procurar um lindo par para ela.








Uau!!! Era a filha de um rei!

O dono dos sapatos foi mostrando os pares, um a um. E o rei disse:

- Mas os pezinhos dela são muito pequenos !

e repente a princesinha deparou com um pequeno par de sapatinhos cor de rosa.


- É esse. Quero esse!





de nada adiantou os outros milhares de pares, todos se exibindo, querendo ser comprados pela linda princesinha.
Ela calçou os sapatinhos rosas.
- OOOHHH, ficaram lindos nos pequeninos pés.
E o rei completou:

- Quanto é?

-Ah excelência! Podes pagar o que quiser. Ele estava ai, jogado, não caberia nos pés de ninguém. E como é para essa linda menininha, faço até de graça...


- Não, não e não. Disse o rei - Pagarei por ele, dez vezes mais do que valeria. Porque em lugar algum encontrei sapatos tão pequenos que caberiam nos pés de minha filhinha.
assim foi. O pequeno par de sapatinhos cor de rosa foi morar num lindo castelo, nos pezinhos de uma linda princesinha.

História da Cristina Santi

domingo, 29 de agosto de 2010

O mistério da Lua















Um dia a Lua apareceu no céu, magrinha e fininha. As crianças da cidade começaram a perguntar:
- O que foi que aconteceu?
Disse o Felipe:
- Foi o vento que arrancou um pedaço dela.
Pedro falou:
- Nada disso. Ela cresceu ao contrário!

Todo mundo tinha um palpite para dar!


Giovani dizia:

- Eu acho que isso é feitiço da bruxa com sua vasssoura ou do mago com sua tesoura!

A Cristina perguntou:

- Será que a Lua está triste?

Ela estava tão cheinha, gorducha, redonda mesmo!

Será que a pobre coitada emagreceu de tristeza?

- Quando está cheia, redonda, a Lua ilumina a rua. Alegra o céu e clareia a cidade toda, inteira!

agora que noite escura! - falou a Marina.
- Será que ela está dormindo com o olho meio fechado? Ou será que está piscando pra algum namorado - Juliana falou:

- Quem sabe tem uma sombra cobrindo parte da Lua.
- Sombra de quê? - Perguntou Lucas.
- De um gigante! - disse ela.

- sso é maluquice sua! - Respondeu Lucas.

De repente, Pedro gritou:

- Nossa, gente! E se a Lua estiver quase morrendo?


- Isso não pode! É loucura! Ninguém vive sem a Lua! - falou o Thiago.

Os palpites continuaram.

E enquanto a Lua flutua no céu, magrinha e fininha, vem chegando um menininho. E ele diz, bem de mansinho:
- Não tem nada de feitiço, de tristeza e de gigante e nada de ventania!

A verdade nua e crua é esta: morderam a LUA!

História da Helena