segunda-feira, 8 de junho de 2009

A Caneta Teimosa

Mariazinha foi à aula,

Toda feliz e contente.

Levava a caneta novinha,

Que a avó lhe deu de presente.

A vovozinha amorosa

Recomendou-lhe prudência:

- Cuidado, minha netinha,

Sempre que for escrever,

Faça lição com paciência.

Mas como era distraída,

Mariazinha se perdeu,

Do que a vovó lhe dissera.

Foi fazer os seus deveres

E o bom conselho esqueceu.

Rapidamente escrevendo,

A caneta que corria,

Nas suas mãos inseguras,

O traços ficando tortos

E sua letra mal se lia.

Quando sua professora viu,

Aquela feia lição

Mandou-a fazer outra vez

Pois com letra como aquela,

Tudo era confusão.

Assustada, de repente,

A menina compreendeu

Que a vovó tinha razão:

se não tivesse cautela

Perderia o que escreveu.

Percebeu que com jeito e cuidado,

Bom mesmo era fazer devagar,

Usando bem a caneta

Que não era mais teimosa,

E que estava ali para ajudá-la a estudar . . .

Enise