domingo, 5 de julho de 2009

As Sete Bruxas











Há muitos anos, no meio de uma floresta em casa,


sete bruxas resolveram dar uma festa.

Preparavam tortas, pães e doces.












Depois se reuniram na sala, para

inventar as piores mentiras.

Quando a festa estava no auge, um estranho

bateu a porta e disse:

- Por favor, deem-me um pouco de comida!

- Estou morto de fome.

As bruxas, porém, detestavam fazer caridade.

Apenas riram do homem faminto e responderam:


- Saia já, seu bobo! Você está ficando louco?

Mas o estranho insistiu.

Depois de uma hora, a voz dele já estava tão fraca

e cansada que uma das bruxas resolveu ajudá-lo.


- Que tal, somente uma migalhinha? -

Assim, ele para de estragar nossa festa.

Então, a bruxa apanhou uma migalhinha,

colocou-a num pires e foi ate a porta dando risada.
- Não consigo abri-la, a porta estava trancada!
Enquanto isso, a migalhinha começou a crescer,

crescer e crescer tanto, que as bruxas tiveram

que se esconder nos cantos da casa.


- Quem será que teria feito isso? -

Perguntou a bruxa mais velha, que já estavam de olhos arregalados de tanto medo.

E o pobre homem faminto,

que continuava do lado de fora da casa, disse:


"Vocês não quiseram ajudar,
Vocês não querem amar.
É só fofoca, é só maldade!
Agora eu não terei caridade."!


As bruxas perceberam que tinham sido cruéis com a

pessoa errada.

"Não quiseram nem dar pão oco,
agora terão seu troco
de hoje em diante,
viverão no toco.

Disse o mago, ao sair da floresta.

E até hoje, essas bruxas ficam escondidas nos

tocos das árvores, perdendo tempo com conversas inúteis que ninguém pode ouvir.

História da Julia Rampel (9 anos)

Natal/RN