



Olhando bem, percebeu que naquele buraco havia
um vaivém contínuo de abelhas.



- O que fazer?

Algumas delas, batendo as asas, giravam em volta do buraco como se estivessem
de sentinela; outras, vindas de longe, entravam; algumas saíam e desapareciam no bosque.

O ursinho, sempre curioso, esticou-se e pôs o focinho
no buraco; farejou e depois enfiou uma das patas lá dentro. Quando a retirou, vinha escorrendo mel.

Mal havia começado a lambê-la, saiu do buraco uma nuvem de abelhas furiosas que se lançaram sobre ele picando o nariz, o focinho, as orelhas . . .
O ursinho tentou se defender, mas as abelhas sempre voltavam. Furioso, tentou se vingar correndo atrás de uma ou outra, mas não conseguiu se
vingar de nenhuma;


por fim rolou na terra, vencido pelo terror e pelas picadas, e correu
chorando para junto da mãe.

Nunca se deve meter o focinho onde não é chamado!






