sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

HISTÓRIAS DE PIRATAS:

Eles não tinham pátria. Eram ladroes do mar. Cruéis e sanguinários, capturavam e saqueavam navios que transportavam mercadorias, ouro, escravos ou qualquer outra riqueza que os reinos levassem para o mar. Algumas viraram lendas: Barba roxa, Jean Lafitte

Desde os tempos antigos os piratas atacavam em todos os oceanos do mundo. Eram homens rudes, adoravam beber e lutar. Seus navios eram conhecidos de longe, no mastro mais alto se agitava Jolli Roger: a bandeira negra com caveira e dois ossos cruzados.

Khair-ed-Din, o famoso Barba Roxa, e seus homens tornaram-se os piratas mais temidos do Mediterrâneo. Com seus navios cercavam e roubavam os navios do sultão Selim, seqüestravam suas esposas e depois afundavam os barcos com seus escravos.

O único meio que o sultão achou de parar a Barba Roxa foi nomeá-lo governador de Argel. Com poder, ouro e mulheres, Barba Roxa abandonou o mar.

Jean Lafitte por sua vez era um corsário: um pirata sim, mas que servia aos interesses de uma nação, os Estados Unidos. Jean Laffite era belo e galante, seu fraco eram moedas de ouro e mulheres. Tornou-se um herói quando ajudou as forças americanas a defenderem Nova Orleans contra invasores.

Mas ninguém amou mais o mar e a pirataria como capitão Flik. Desde jovem era marujo da marinha inglesa. Um dia porém, revoltado com maus tratos se injustiças do seu capitão, abandonou o navio. Considerado um traidor, reuniu homens ferozes e fortes, capitão Flik ganhou fama como mais jovem pirata. Corajoso e destemido, muitas vezes lutou com outros piratas para ser respeitado. Abordava os navios mercantes, saqueava, incendiava os navios e soltava escravos, que mais tarde se transformavam em seus marujos.

Depois de grandes roubos, Flik e seus homens iam para Ilha da Caveira. Repartiam o tesouro, bebiam e cantavam até cansar.

Certa ocasião Flik atacou um navio que levava a jovem noiva de um rei. A intenção de Flik era pedir um resgate, mas quando viu a bela Maria Antonieta, apaixonou-se perdidamente. Levou-a para sua ilha e fez dela sua esposa.

Flik atacou em todos os mares. Construiu as paredes de seu castelo com tesouros vindos de todas as partes do mundo. Fez até uma sala cheia de espelhos para sua vaidosa esposa. Enterrou boa parte de sua fortuna, e deixou o galeão na Ilha da Caveira como símbolo do seu poder.

Viveu feliz muitos anos e desapareceu no mar, se morreu, ninguém sabe. Alguns juram que ainda podem vê-lo em pé sobre o seu navio, comandando seus homens.